A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) emitiu um ofício aos Procons estaduais e municipais de todo o país, solicitando que monitorem os postos de combustíveis para verificar se a redução dos preços médios da venda de gasolina e diesel para as distribuidoras está sendo repassada aos consumidores.

O objetivo dessa medida é assegurar que os consumidores se beneficiem da redução de preços anunciada. O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, ressaltou a importância desse monitoramento para garantir que a redução realmente chegue ao bolso dos consumidores. Ele mencionou notícias veiculadas na imprensa sobre estabelecimentos que aumentaram suspeitosamente os preços antes do anúncio da queda pela Petrobras.

Damous afirmou que esses postos serão fiscalizados rigorosamente e que não será aceito que eles se aproveitem de práticas fraudulentas, aumentando os preços hoje e reduzindo-os amanhã. A Senacon acompanhará de perto a situação e tomará medidas adicionais, se necessário, para proteger os direitos dos consumidores e garantir uma concorrência justa no mercado de combustíveis.

No ofício enviado, a Senacon instrui os Procons a realizarem um levantamento detalhado dos preços dos combustíveis em postos de diversas regiões, com o objetivo de identificar aumentos abusivos e práticas irregulares que prejudiquem os consumidores.

Em relação à Petrobras, a Diretoria Executiva da empresa aprovou uma estratégia comercial na segunda-feira (15) que encerrou a subordinação dos preços de diesel e gasolina ao preço de paridade de importação. Em seguida, a empresa anunciou uma redução de R$ 0,44 por litro no preço médio do diesel para as distribuidoras e uma redução de R$ 0,40 por litro no preço médio da gasolina. Com a nova política da estatal, o objetivo é considerar o custo alternativo do cliente como prioridade na precificação.

A Petrobras afirmou que os reajustes continuarão a ser feitos sem periodicidade definida, evitando repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros.

Fonte: economicnewsbrasil

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