O período oficial de chuvas no Ceará passou e, com isso, deveria ocorrer uma diminuição nos atendimentos por síndromes gripais mais sérias que afetam em crianças, como a pneumonia. No entanto, na prática, a redução tem ficado abaixo do esperado no Ceará.
“As emergências, no momento, ainda estão muito sobrecarregadas. A gente ainda não viu redução importante dos quadros respiratórios, apesar de as chuvas terem reduzido mais”, alerta o médico Evalto Monte, pneumologista pediátrico no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias).
De acordo com dados da plataforma IntegraSUS, da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), 87 crianças de 0 a 9 anos com pneumonia foram atendidas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) entre os dias 25 de junho e 1º de julho.
Além das não vacinadas, há fatores de risco para crianças:
• prematuras
• expostas à fumaça do tabagismo ou proveniente de queimadas
• que estão em creches desde cedo, antes de 6 meses, em contato com aglomerações
• com comorbidades importantes, como cardíacas e neurológicas
Se a criança já está doente, é importante ficar atento a sintomas de alerta como:
• vômitos
• cansaço ou falta de ar
• febre persistente de 4 em 4 ou 6 em 6 horas, por pelo menos dois dias
“Primeiro, procure um pediatra, otorrino ou pneumologista. Busque a emergência só para quadros mais sérios”, sugere Evalto.
Fonte: Diário do Nordeste
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