A jovem que morreu no Terminal do Siqueira, em Fortaleza, tinha 20 anos e muitos sonhos pela frente. É assim que descreve a mãe Maria Elziane da Silva. "Era uma menina maravilhosa, boa, de coração enorme, terminou os estudos e estava pensando em fazer faculdade. Ela não merecia uma morte dessa".

A filha, Joyciane Ferreira da Silva, voltava do trabalho, no sábado (21), quando ocorreu o acidente. "Eu liguei para o celular dela, chamou, quando atendeu foi o rapaz da Perícia Forense. Eu disse: 'esse celular é da minha filha'. E ele respondeu: 'sua filha sofreu um acidente e, infelizmente, ela veio a óbito", conta emocionada ao Jornal Jangadeiro.

Joyciane ficou presa entre uma grade e um ônibus. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados ao terminal, mas a jovem não resistiu e faleceu no local.

"Meu Deus do céu, a minha filha saiu daqui de casa viva, foi trabalhar e volta num caixão? A rotina dela era essa: do trabalho para casa. Quando saía com as amiguinhas, avisava. Eu quero justiça para a minha filha".

"Ela saiu pra trabalhar sábado de manhã e disse: 'mãe, bença'. Eu respondi: 'que Deus te proteja' (...) E ela não vai voltar mais. Minha filha não vai mais voltar".

O velório da jovem, natural de Canindé, no interior do Ceará, acontece neste domingo (22), em Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza. O enterro está marcado para segunda-feira.

"A gente está fazendo uma vaquinha aqui, uma vaquinha ali e custeando as coisas. Estamos tendo ajuda apenas da empresa onde ela trabalhava. Sei que isso não vai trazer ela de volta, mas a gente quer justiça", reforça a mãe.

SINDIÔNIBUS E ETUFOR

Em nota à imprensa, o Sindiônibus lamentou o ocorrido e prestou condolências à família da vítima. "A entidade informa que está à disposição para colaborar com o caso e prestar quaisquer esclarecimentos e que irá aguardar o resultado da perícia".

Jornal Jangadeiro

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